O uso do plástico para auxiliar na fabricação de peças para os mais diversos meios de transporte modernos não é algo novo e, cada vez mais, esse tipo de solução vem sendo adotada para a criação de componentes que atendam as condições modernas, tais como, transporte marítimo, automotivo, rodoviário, entre outros.
Por apresentar grandes diferenciais em comparação a outros materiais densos e pesados, o plástico vem transformando e revolucionando a criação de soluções para carros, navios e até aeronaves, agregando economia e desempenho aos meios de transporte.
Entre as principais características do plástico como uma importante matéria-prima para a indústria automotiva, podemos destacar sua leveza, durabilidade e resistência, bem como o seu potencial ecológico.
Entre os tipos de transporte disponíveis, o carro é o meio mais utilizado para o deslocamento de pessoas atualmente. O uso do plástico na indústria automobilística reduz o peso do veículo em até 30% e como principal característica faz com que o consumo de combustível seja menor. Isso reduz a eliminação de gás carbônico (CO2) na atmosfera e, dessa forma, diminui os impactos ambientais, como o efeito estufa e o aquecimento global.
O plástico pode substituir materiais como aço, alumínio, vidro, entre outros. Estima-se que a troca desses insumos com maior massa por 100 kg de peças plásticas traz uma economia de 7,5% em combustível. Além de veículos de passeio, é possível utilizar a matéria-prima para a fabricação de transporte de cargas sem abrir mão da qualidade e segurança.
Além da redução de massa e do consumo de combustível, outros benefícios também podem ser associados ao uso de plástico em meios de transporte modernos, como: agilidade e facilidade de fabricação, redução de custo, menor investimento em manufatura, isolamento térmico, conforto acústico e mais segurança.
Quando o plástico começou a ser usado na fabricação de meios de transporte?
Em meados do século XX, o inventor belga conhecido hoje como “pai da indústria do plástico”, Leo H. Baekeland começou a aprofundar seus estudos acerca do material e, rapidamente, percebeu o potencial de resistência da matéria-prima. A partir desse estudo, o plástico começou a ser usado na fabricação de plugues, alças e interruptores, entre outros produtos.
Porém, na indústria automobilística e nos meios de transporte em geral, o uso do plástico só foi acontecer anos mais tarde. Em 1913, a linha de montagem da Ford passou a utilizar peças de plástico para a produção em massa de seus veículos, no entanto, a mudança cultural e significativa do produto em automóveis veio a acontecer apenas após a segunda guerra mundial.
Durante a segunda revolução industrial (século XIX), houve uma expansão das indústrias química, elétrica, de aço e, principalmente, de petróleo. Com as pesquisas mais aprofundadas sobre o uso desse elemento, o plástico foi ficando mais popular.
Anos mais tarde, no início da década de 70, a necessidade de criar meios de transporte mais leves cresceu exponencialmente e, a partir desse movimento, o uso de peças de plástico ganhou força como uma medida para deixar os veículos menos pesados e mais econômicos. Desde então, a aprovação na indústria e popularidade do produto vêm aumentando gradualmente.
A descoberta do EPP
O polipropileno expandido (EPP) corresponde a praticamente 40% de todo o plástico utilizado na indústria automobilística atualmente. Integrante do grupo de plásticos recicláveis, o material é fabricado por meio da polimerização do gás propileno ou propeno.
O produto apresenta diferentes vantagens para o segmento automotivo, incluindo excelente propriedade mecânica, leveza, absorção de energia, acústica, resistência química e sustentabilidade, sendo um material 100% reciclável. Foi a partir da década de 60 que a utilização do polímero na fabricação de meios de transporte modernos apresentou uma expansão significativa.
Para entender o motivo dessa expansão é necessário voltar um pouco mais no tempo, na década de 50, quando o plástico foi adotado na fabricação de tetos, cabines de caminhões, apoios de cotovelo e painéis internos da PSA. Com o sucesso da aplicação, a marca continuou a trabalhar com o plástico e serviu de exemplo para tantas outras posteriormente.
Em 1960, os pedais de polipropileno expandido já eram utilizados na fabricação de carcaças, cabines de caminhão, radiadores e ventiladores, entre outras peças, já moldadas.
Aplicação do EPP para transportes atualmente:
- Porta-objetos/ferramentas;
- Apoio de cabeça;
- Apoio de pé;
- Proteção de Joelho;
- Assento traseiro;
- Painel de portas e de instrumentos;
- Para-choques;
- Porta-luvas;
- Porta-malas;
- Colunas;
- Complemento de assoalho.
O que esperar do futuro do plástico para meios de transporte modernos?
A escolha do polipropileno expandido se dá principalmente pelo material ser anticorrosivo e de alta resistência, auxiliando não só no segmento automobilístico, como também no transporte ferroviário e aquaviário, entre outros.
O EPP já é utilizado para a fabricação de várias peças e estima-se que, com o passar do tempo, novas aplicações serão adotadas. Em março de 2018, o artigo “Plásticos no coração dos carros de hoje e as revoluções de amanhã”, publicado na revista Plastics le Mag, destacou que em um futuro próximo poderemos nos deparar com a fabricação de motores de plástico, o fomento de carros elétricos e outras soluções de mobilidade que o plástico pode oferecer para a indústria de meios de transporte modernos.
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