A Knauf dá início a série “Fale com o Especialista”, na qual iremos abordar temas e tendências com especialistas do mercado sobre assuntos específicos. Neste artigo vamos abordar sobre técnicas e tendências para a estabilização de solos moles.
Para abordarmos sobre o assunto, conversamos com professor da USP José Orlando Avesani Neto, que é especialista em Engenharia Geotécnica, e de acordo com ele, existem muitas dúvidas sobre a estabilização de solos moles, tanto por alunos que estão em formação quanto por engenheiros. Muitos profissionais sofrem na prática para encontrar soluções que se apliquem em terrenos moles ou orgânicos, compostos de argila, mangues ou com origem fluvial, por exemplo. E a Knauf conta com um time de especialistas em geotecnia para oferecer a melhor solução para sua obra.
Além da busca por materiais para a pavimentação nesse tipo de solo, o tempo de construção é sempre uma prioridade, já que quanto menos tempo para a obra levar para ficar pronta, maior economia ela poderá apresentar.
Para sanar as duas questões levantadas, é recomendável –o Geofoam: uma solução ecológica, leve, altamente resistente e capaz de reduzir o tempo de construção pela metade. Confira abaixo mais sobre esse material para obras de grande porte na construção civil e quando ele é indicado.
O que é o Geofoam?
O Geofoam é um material geossintético produzido a partir de vários polímeros, sendo que a matéria-prima mais habitual é o EPS (poliestireno expandido ou Isopor®). A aplicação do material acontece principalmente para a construção de aterros sobre solos moles, estradas, rodovias ou no encontro de pontes e viadutos, sendo uma solução interessante para a redução de gastos.
A técnica de Geofoam é capaz de substituir cerca de um caminhão inteiro de terra com apenas dois blocos de poliestireno expandido – sem comprometer a segurança e a qualidade da edificação. Dentre suas principais vantagens, podemos destacar o baixo peso, a alta resistência mecânica, a facilidade de aplicação, a baixa absorção de água e o isolamento térmico.
Existem diferentes tipos de EPS para a produção de Geofoam, com especificações diferentes para atender às mais diversas obras. Além disso, o EPS utilizado no Geofoam apresenta densidades superiores àqueles usualmente empregados em outras aplicações de construção civil. E a Knauf conta com um time de especialistas em geotecnia para oferecer a melhor solução para sua obra.
Essas diferentes características do EPS precisam ser avaliadas para cada tipo de projeto de acordo com o grau de resistência exigido na obra. Após esta avaliação, é possível fazer a escolha do material que oferecerá o melhor custo-benefício para a construção.
Como utilizar o Geofoam para estabilização de solos moles?
A técnica de Geofoam já foi utilizada em grandes rodovias brasileiras, como é o caso da BR 101, no Nordeste, que contou com mais de 20 mil m³ de blocos em EPS Isopor. Mas como essa mesma solução se aplica na estabilização de solos moles?
É importante, antes de tudo, que seja feito um estudo em relação ao terreno e elencar entre 2 ou 3 alternativas para uma avaliação financeira, levando em conta a estabilidade do solo, os materiais que serão utilizados, os riscos de deslizamento no local, a demanda da construção, entre outros pontos.
A aplicação do Geofoam é recomendada para solos com baixa resistência como no caso de mangues, por exemplo.
Determinado o Geofoam como a melhor solução para estabilização de solos moles, pois apresenta economia nos gastos, alta durabilidade e resistência mecânica, é importante verificar qual EPS Isopor® deverá ser utilizado. Aqui, vale ressaltar que não é necessário focar em apenas um único tipo de poliestireno expandido em toda a obra. Na base, você poderá optar por blocos com densidade inferior, enquanto no topo os de maior resistência mecânica.
Aplicação dos blocos de EPS para nivelamento de solos
A técnica de Geofoam para estabilização de solos moles se destaca por ser de fácil aplicação, mas alguns cuidados ainda são necessários para tornar o processo mais eficaz e seguro.
É aconselhado a criação de um roteiro detalhado para a execução da obra, em que deve conter um layout fácil, as especificações do material e a superfície em que ele será colocado. E a Knauf conta com uma solução onde os blocos são travados através de um conector.
Os blocos de Geofoam são encaixados como legos, sempre evitando as juntas e fazendo as amarrações para que sejam posicionados perfeitamente no local planejado.
É importante impermeabilizar o topo dos blocos de EPS Isopor®, pois o mesmo pode sofrer degradação química no contato com hidrocarbonetos. Em contrapartida, o EPS Isopor® apresenta elevada resistência.
Vantagens de utilizar a técnica de Geofoam para estabilização de solos moles
De acordo com o relatório publicado pela TechSCI Research, a América do Sul é o continente que apresentou maior crescimento em % no uso de Geofoam, com uma evolução de 200%. Conheça o portfólio completo de soluções da Knauf.
Não é à toa que o produto vem ganhando destaque no Brasil e no mundo. A seguir, você irá conferir as principais vantagens que o produto apresenta para a estabilização de solos moles e até mesmo para a construção de estradas!
Leveza em comparação a outros produtos e ao solo
Os blocos de Geofoam são 100 vezes mais leves do que o solo. Essa vantagem além de agregar leveza à obra, também facilita o manuseio do material e a economia com outros recursos – como transporte e mão de obra, por exemplo.
O produto é indicado principalmente em terrenos moles ou muito problemáticos, que geralmente demandam que o solo seja importado de outros locais.
Relação custo-benefício
Uma das principais vantagens para a engenharia utilizar o Geofoam é poder selecionar o(s) tipo(s) de EPS que melhor viabiliza(m) a obra em questão.
Isso dá uma maior liberdade de calcular qual a resistência mínima ideal para a construção naquele determinado local e, por consequência, escolher o material que melhor se encaixa às premissas financeiras do projeto.
Economia de tempo
Essa técnica ainda garante uma diminuição do tempo de execução da obra em aproximadamente 20%.
Produto ambientalmente sustentável
Os blocos de poliestireno expandido são compostos de 98% de ar e apenas 2% de plástico. Trata-se de um material atóxico, inerte, livre de CFC e 100% reciclável!