Ele está presente em seu dia a dia de inúmeras formas, e você conta com ele desde a época da escola. Talvez você não o conheça pelo nome poliestireno expandido, mas com certeza conhece o famoso EPS Isopor, não é mesmo?
O nome popular desse material foi registrado como uma marca brasileira, em 1988, pela Knauf Isopor, líder mundial no processamento de peças de EPS. Mas não é só no Brasil que o material conquistou diversos mercados. O mundo inteiro já conta com o poliestireno expandido para diversas aplicações domésticas, profissionais e industriais!
No entanto, apesar de muito popular, poucos conhecem de fato o material, como sua composição, suas aplicações e seu descarte. Pensando nisso, decidimos responder às principais dúvidas que surgem sobre o EPS, de forma a te ajudar a entender tudo o que precisa saber sobre o uso e o ciclo de vida do produto. Conheça o EPS Isopor® de verdade!
Do que é feito o poliestireno expandido?
A sigla EPS vem do nome em inglês, Expanded Polystyrine, que em português é traduzido como Poliestireno Expandido. O material é da família dos plásticos, fabricado a partir de pequenos grânulos à base de petróleo.
Durante sua produção, o EPS passa por um processo de expansão (por isso o nome poliestireno expandido), assim, o produto como o conhecemos é, na verdade, 98% composto de ar e apenas 2% de matéria-prima.
Os formatos, as densidades e as características físicas do poliestireno expandido podem variar de acordo com a necessidade de aplicação. Na construção civil, por exemplo, o EPS utilizado apresenta uma densidade mais alta do que o material aplicado em caixas térmicas ou trabalhos manuais.
Como surgiu o poliestireno expandido?
O poliestireno expandido surgiu em 1949, na Alemanha, por meio de experimentos realizados pelos químicos Fritz Stasny e Karl Buchholz. Primeiramente, o EPS era composto por polímeros e monômeros de estireno, um tipo de hidrocarboneto líquido fabricado a partir do petróleo.
Desde então, a composição química do material evoluiu com foco na preservação do meio ambiente, e os gases CFCs que integravam o processo já foram substituídos pelo pentano, que não prejudica a camada de ozônio.
No Brasil, o material chegou por volta dos anos 60, onde foi posteriormente registrado como EPS Isopor®, pela multinacional também de origem alemã, Knauf.
Quais são os principais usos do EPS atualmente?
Apenas no Brasil, são produzidas mais de 100.000 toneladas de poliestireno expandido por ano, destinadas principalmente ao setor da construção civil. Confira as vantagens que o material oferece em suas principais aplicações!
Construção Civil: Começando pelo segmento que mais utiliza o poliestireno expandido no mundo todo, nós podemos destacar inúmeros usos do EPS que compõem desde a estrutura até os acabamentos da construção, agregando agilidade, economia e durabilidade na execução da obra.
Entre as possibilidades que o material traz para o segmento estão telhas térmicas, forros, sancas, molduras, revestimentos e, inclusive, aplicações em técnicas de assentamento de estradas e rodovias, concreto leve e contrapiso.
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Caixas térmicas: Não é à toa que o EPS Isopor® está sempre presente no churrasco, na praia e até mesmo no delivery de restaurantes!
Por ser atóxico, isolante térmico e higroscópico (não absorve água), as caixas de poliestireno expandido atendem a todas as normas da indústria alimentícia, garantindo cuidado e proteção para o transporte e armazenamento de alimentos e bebidas.
Além disso, essas vantagens também tornam o produto ideal para atender às necessidades do setor da saúde, garantindo que medicamentos e vacinas cheguem em segurança e na temperatura adequada aos hospitais e postos de saúde, conforme os padrões exigidos pela ANVISA.
Embalagens: Apesar de ser leve (98% composto por ar), o EPS Isopor® possui alta capacidade de proteção contra impactos, choques e desgastes mecânicos; vantagens aproveitadas em todo o processo logístico de eletrônicos e eletrodomésticos, como TV, máquinas de lavar louça e computadores.
A partir de diferentes densidades, padrões e dimensões, as embalagens e os suportes de poliestireno expandido viabilizam a estocagem e o transporte apropriados para equipamentos da linha branca, verde e marrom, prevenindo danos e avarias aos produtos que chegam ao consumidor.
Automotivo: Benefícios como a leveza, resistência mecânica, baixa absorção de água e o isolamento térmico do poliestireno expandido também são direcionados para a fabricação de equipamentos de segurança no mundo todo.
Com propriedades decisivas para o conforto e a durabilidade dos produtos, o material é cada vez mais aplicado em capacetes para ciclistas e motociclistas, por exemplo.
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O poliestireno expandido é sustentável?
Apesar de compor a família dos plásticos e, portanto, não ser biodegradável, o poliestireno expandido é 100% reciclável, podendo ser reutilizado de diversas formas. Aqui no Brasil, cerca de 34,5% do material produzido é reciclado e reutilizado na produção de novos objetos de plástico, colas, solas de sapato e até mesmo energia térmica elétrica.
Para que os índices sejam cada vez melhores, a conscientização é o primeiro passo. Para você contribuir, basta descartar o material em qualquer lixeira destinada aos plásticos (geralmente de cor vermelha), ou no ponto de coleta seletiva mais próximo. Além disso, você também pode reutilizar o material na sua própria casa, aplicando o EPS pós-uso na compostagem de flores e plantas, e na elaboração de peças de decoração, por exemplo.
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